Amo-te no silêncio perdido da canção;
amo-te no escuro que torna cega a luz do sol;
amo-te no sangue do poema assassinado;
amo-te num grito rouco, amordaçado.
Amo-te,
amo-te sozinha quando muitos me esqueceram;
amo-te no desvio em que tantas te perderam;
amo-te com vida,
enquanto a ilusão me castra.
Amo-te,
amo-te no hoje que esqueceu de acontecer;
amo-te no tempo a me envelhecer;
amo-te até mesmo quando de mim te esqueces;
amo-te e, nesse tanto amar minh'alma se aquece.
Amo-te,
por te amar somente
por te querer
eternamente...
9 comentários:
"amo-te com vida,
enquanto a ilusão me castra"
este teu texto tocou-me fundo, tem a ver com o que vejo e sinto
um beijão terno
PARADOXOS
Amo-te com pequenos nadas que transformam poesia em sentires!
Lindo poema;)
Beijo doce
Tudo é belo, no teu deambular da palavra: um êxtases na paixão.
Belo este teu "AMO-TE", com maiúsculas.
Parabéns, por amar assim: que sejas compensada.
E que bom que é amar assim.........:)
Lindo, Lindo Verónica.
E isto é o que realmente importa, cara amiga, amar, amar e amar!
Obrigada pelas boas-vindas!
Beijos pra ti!
Texto bonito!
Tanto amor...
Vou marcar o teu blog para voltar.
Perdoem os presentes colaboradores deste blogue, pela súbita ausência a que me vi forçado. Reconheço a todos uma notável qualidade concedida em textos, prosas, poesias, que trouxeram a este blogue e que me abona a garantia da harmoniosa escolha de todos os convidados que darão vida a este blogue.
A menina mais linda do Rio sabe descrever o amor como ninguém.Ainda bem que nos colocas essa sabedoria no centro de um grito rouco.
Obrigada João!
O amor que descrevo é o que pulsa em mim, ainda que só no desejo de vive-lo. Não sou poetisa, apenas rascunho minhas emoções e meus anseios.
Obrigada pelo convite a esta casa.
Um beijo
OH João Moreira, vc é bichona?
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