Transfiguro, uma alquimia de sentimentos, por poções antigas e sabedorias que em mim não encerro. Aplico um pouco de voodoo que nunca ensaiei, a ver se consigo despegar-te de mim. Arrancar-te furiosamente, a ti, às tuas palavras, a tudo de ti. Até restar apenas um emaranhado de fios finos e fracos, frágeis como eram quando éramos o que não fomos.Amarroto-te, como um papel usado, uma folha em branco onde não inscrevi uma palavra, uma gota de sal, um sorriso, um pôr-do-sol, nada, apenas o branco e as linhas azuis cheias de "ses" que não escolhemos. Acto contínuo, tento alisar-te, fazer com que voltes a ser a folha em branco cheia de possibilidades improváveis. Acto contínuo, acto de desespero. Acto de nada. Passivo. E em ternura enlaço-te. Corto-te. Queimo-te. Tiro-te esse sorriso e o desenho a lápis de cor na minha pele. Para recomeçar tudo de novo.
domingo, 9 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
Conheço a sensação...Fica sempre guardado...debaixo da areia que vamos acumulando....e um dia teremos que limpar....
Obrigada pela visita...
Até já
Beijos e abraços
Marta
Esses "ses"...complica tudo,a paixão tem todas essas emoções que gostei de ler...
Enviarei por mail o código da transição da pagina,não aceita deixar aqui...
ftfontes@gmail.com
Doce meu beijo
A carne tem destas coisas... damos volta á cabeça e nada.
Se tudo na vida se resumisse apenas aquilo que escrevemos...
Saudações!
"uma alquimia de sentimentos"...
às vezes um mundo de paradoxos.
bjinho
É um texto de libertação da excitação carnal. Restos de alguém que se perde no âmago do teu ser.
Gostei muito... existem partes que me fazem lembrar um texto que está lá pelo Ana Luar... se pesquisares irás encontrar... se eu não o encontrar primeiro...;)
Obrigada pelas visitas.
Até restar o que éramos antes de nós...
Sabe João, tu escreves como eu sinto. Um querer contraditório, um "já me fui" de quem está sempre a espera...
Um beijo pra ti
A lição era melhorar a forma como nós nos comportamos e pelo que vejo além de plagiador lidas mal com a crítica. Não interessa teres apagado o meu comentário o post está no meu blog e não vou apagá-lo quem me visitar perceberá o "escritor" que és.
VOU FICAR ATENTO AOS TEUS
ESCRITOS!!
PS. Apaga este também ;)
Sou obrigado a aturar este palerma das orelhas de burro?
A vida não é só coisas boas, também temos, por vezes de provqar o fel, efectivamente não és obrigado a aturar ninguém, mas deixa-te de te armares em santinho, COPIAR É MUITO FEIO... e depois, ainda por cima receberes os louros de uma coisa que não foi produzida por ti. Entendo que te saibam bem os comentários das senhoras a dizer que amam a "tua" escrita (é fácil ler o que dizer...) mas sabes... a isso chama-se aldrabar!!
Penso que aprendeste a lição, não te vou incomodar mais!
PS.
A titulo de rodapé, coisa que não sou é palerma, vê lá se não dei com a tua marosca. ;)
Enviar um comentário