sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Desespero


Um passado que nunca foi esquecido!
Um futuro ainda tão quente!
O futuro que nunca parece chegar!
Um passado do meu passado, um presente do meu futuro!
O que fui eu?
O que virei a ser?
Virei a ser?
Serei?
Ou, estarei onde?
Para tudo nada parece ter sentido. Se dentro nunca mais termina, se nunca mais acaba, no fim, se não conhecemos fielmente o nada, do que nos vale falar!
Falar ou escrever!
Expulsar! Será remédio para a nossa doença?
Que doença ensanguentada a minha cegueira?
Não vejo vermelho, mas vejo a minha cor que não existe aqui, não neste mundo!
Então onde está?
Ah!, o quanto parece fugir a sensatez!
Nada é certo, nada sabemos e no entanto vivemos como animais em busca de alimento, certezas, mas iremos morrer de fome!
Não existe alimento para a nossa doença!
Cura para a nossa dor?!
Só os sonhos, mas não deixam de ser sonhos, algo que o Homem não parece acreditar, algo que parece que é, para ele, para alguns, perdão!
tão fútil, não é material!!!
Morrerei assim!!!
Mas preciso dissso!
Eu alimento-me do que não tenho!
Tenho que ter!
Ah!, que dor!
Tenho de ter-te, Amor!
Sonho!
Deus, ajuda-me!
Pedro, um sobrinho "adoptado" pelo coração, desempregado, licenciado, faz música, escreve umas coisas...
e espera... espera uma porta aberta na sua área ou no "tanto faz"...
Com vai ser a vida e o futuro dos nossos jovens? Dos jovens deste nosso País?
Sonhos que ficarão dentro das gavetas, atrás das portas fechadas...